Trabalhadores na EBC suspendem greve e vão aguardar mediação

Ministério Público do Trabalho vai promover reunião na quinta-feira. TST também deve marcar audiência

Depois de 19 dias, trabalhadores na Empresa Brasil de Comunicação (EBC) decidiram suspender a greve, enquanto aguardam mediação. De acordo com os sindicatos de Jornalistas e Radialistas do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo, foi a maior paralisação na história da empresa, criada em 2008. "Demos uma demonstração de luta", afirmou a coordenadora geral do Sindicato dos Jornalistas do DF, Juliana Nunes, após assembleia realizada na tarde desta terça-feira (14).

Ontem, o ministro Emmanoel Pereira, do Tribunal Superior do Trabalho (que assumirá a presidência do TST em 2022), concedeu liminar à EBC, determinando manutenção de 60% do efetivo nos locais de trabalho, entre outros itens. Esse foi um dos motivos que levaram os trabalhadores a suspender o movimento, apostando também na negociação. Nesta quinta (16), às 15h, haverá reunião mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O próprio TST vai marcar audiência de conciliação nos próximos dias.

"Queremos denunciar as práticas antissindicais da empresa", disse Juliana. Para ela, a postura mais intransigente da EBC está em "sintonia com esse processo de desmonte, censura, perseguição". O atual governo planeja privatizar a empresa, enquanto os sindicalistas resistem e tentam barrar o processo, inclusive por via judicial.

Acordo coletivoSegundo a coordenadora do sindicato, a EBC não quis prorrogar o acordo coletivo, mas afirmou que manteria as cláusulas, com exceção das econômicas, o que acabou não acontecendo. A intransigência e a recusa em negociar levou à greve dos trabalhadores da EBC. Entre os itens atingidos, estão estabilidade para mães que acabaram de retornar da licença-maternidade, o auxílio a pessoas portadoras de deficiência, redução de hora noturna e liberações sindicais.

Depois de iniciar as negociações sem oferecer reajuste, a EBC chegou aos 11%, não retroativos – a data-base é 1º de novembro. Os sindicalistas calculam as perdas em 20%, considerando que não houve aumento em 2020.

Fonte: Rede Brasil Atual

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