Mais uma vez na dianteira dos países que mais se preocupam com o bem-estar profissional e pessoal da sua população, a Suécia começou a testar 6 horas diárias de trabalho em vez de 8. Para isso, selecionou algumas empresas para isso. Uma delas foi o lar de idosos Svartedalens.
Desde 2015, os funcionários passaram para um regime de 30 horas semanais e sem redução de salário.
Segundo Arturo Perez, um dos cuidadores no lar, ele se sente muito mais disposto e feliz, pois tem mais tempo para ficar com seus três filhos, e que os moradores comentam o tempo todo que o atendimento que recebem melhorou. “Um trabalhador contente é um trabalhador melhor”, diz Perez em entrevista ao NYT.
Após um ano de experimento, a Suécia disse que os resultados positivos da redução foram muitos: redução das faltas ao trabalho; melhora da produtividade; e da saúde dos empregados.
“Tivemos 40 anos de uma semana de trabalho de 40 horas. Hoje temos uma sociedade com índices mais altos de faltas por motivos de saúde e de aposentadoria antecipada”, disse Daniel Bernmar, líder do Partido da Esquerda na Câmara Municipal de Gotemburgo, que controla o experimento e espera instituir a nova carga de trabalho.
Vale lembrar que na Suécia já é comum escritórios adotarem horários de trabalho flexíveis, e as políticas de licença-maternidade e paternidade locais estão entre as mais igualitárias do mundo.
Algumas empresas no país chegaram a fazer o teste de reduzir o tempo por um dia e constataram que pode reduzir a rotatividade da força de trabalho, promover a criatividade e elevar a produtividade.
“Pensamos que a redução da semana de trabalho nos obrigaria a contratar mais funcionários, mas isso não aconteceu, porque todo mundo está trabalhando de modo mais eficiente”, disse Maria Brath, que fundou uma start-up em Estocolmo três anos atrás usando o sistema de seis horas diárias de trabalho. Desde a sua criação, dobra sua receita e lucros todos os anos.
O hospital universitário Sahlgrenska, em Gotemburgo, contratou 15 novos profissionais para compensar as horas perdidas e ampliar o horário de funcionamento da sala de cirurgia ao adotar o modelo reduzido de horário.
O custo foi de US$ 123 mil mensais. Mas, segundo o diretor-executivo do setor, Anders Hyltander, ninguém falta ao trabalho por motivo de saúde e a eficiência dos profissionais aumentou, fazendo 20% mais cirurgias.
Eles se inspiraram em um centro de serviços Toyota, que com a estratégia de diminuir a carga horária melhorou o problema de estresse entre seus funcionários e as queixas de esperas por atendimento.
Recentemente, aqui no Brasil, a empresa Mercur, do Rio Grande do Sul, reduziu a carga-horária de trabalho de 40 para 36 horas, tudo isso para garantir o emprego de todos os funcionários, você pode ler mais sobre essa postura da empresa aqui.
Além da borracha: saiba mais sobre esta empresa e seus negócios para um mundo melhor
Posted on 10 de junho de 2016Author Redação RPANegócios
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Uma das lembranças da minha vida escolar sem dúvida é a imagem do “homenzinho” que tinha na minha borracha branca. Sempre que vejo uma dessas (imagem acima) volto na hora aos tempos de escola.
Eu sempre me perguntava quem era o cara que estampava a borracha, e só depois de um tempo fiz a associação de que o “homenzinho”tratava-se do Deus Mercúrio, ou ainda Hermes, segundo a mitologia grega.
Aliás, tenho tatuado asas em cada tornozelo por conta da mitologia e significado da história do Deus Mercúrio