O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) realizou na manhã desta sexta (27), em São Paulo, mais um protesto do ‘Movimento Resistência – Por um Brasil Melhor’. A manifestação ocorreu em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, na praça Ramos de Azevedo, com participação de representantes de Sindicatos, Federações e Confederações de várias categorias.
Desde que foi lançado, no início de setembro, o Movimento já realizou atos contra a implementação da reforma trabalhista e aprovação da reforma da Previdência em 14 Estados.
O coordenador do FST e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins), Artur Bueno de Camargo, destaca que o trabalho está crescendo e, cada vez mais, integrando diferentes categorias. “Isso é fundamental, para que possamos fazer a grande luta de classe no nosso País”, explica.

Ele destacou que o Movimento Por um Brasil Melhor vai reforçar as manifestações do Dia Nacional de Mobilização em defesa dos direitos, marcado para o dia 10 de novembro. “Vamos apoiar e participar”, enfatiza Artur.
Para Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da Confederação da categoria, a gestão de Michel Temer está tentando enfraquecer a luta coletiva dos trabalhadores, mas com unidade de ação o sindicalismo vai enfrentar os ataques aos direitos. “É um governo que já caiu, mas continua mandando. Comprando deputados e alienando a população e nós não podemos admitir mais isso”, frisa.
“Nós precisamos trazer consciência ao trabalhador, que está anestesiado com tantos problemas que essa ‘deforma’ produziu”, destaca o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura (CNTEEC), Oswaldo de Barros.
Elenildo Queiroz Santos (Nildo), diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, destaca: “A classe trabalhadora precisa mostrar sua indignação com essas medidas, que atacam direitos dos que produzem para beneficiar poderosos”. Ele destaca que o movimento sindical está unido e não vai aceitar perda de conquistas obtidas em anos de luta.
Núcleo
Após o ato, às 14 horas, os sindicalistas voltaram a se reunir na sede da Federação dos Trabalhadores na Alimentação do Estado de São Paulo (Fetiasp), para criar o núcleo local do Movimento. O FST também organiza um abaixo-assinado para colher mais de 1 milhão de assinaturas a um projeto de iniciativa popular, visando revogar a reforma trabalhista.
Fonte: Agência Sindical